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Um emoji para chamar de seu

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Nas minúsculas figuras do teclado, a sociedade vê uma representação de si mesma — de seus objetos, expressões e gestos. Mas e quando alguém não se encontra entre os desenhos?

 

Em 2016, Rayouf Alhumedi, saudita de 16 anos, não encontrou um emoji para representá-la no WhatsApp. Nenhum dos rostos trazia o seu lenço islâmico, o hijab. Então, ela enviou uma carta ao Unicode Consortium — entidade encarregada de criar, padronizar e aprovar novos emojis — argumentando por quê aquele símbolo era necessário.

 

Em 2017, o ícone da “garota com véu” (que, no iPhone, lembra a aparência da própria Rayoud) entrou para o teclado de todos os usuários. Algum tempo depois, Janete Hammoud — brasileira de 42 anos, islâmica e dona de uma loja de vestuário religioso  — encontrou a pequena imagem em seu celular.

 

“Me apaixonei”, contou. “Porque me representa, também uso hijab”. Durante nossa conversa, Janete usou emojis variados, e explicou que eles a auxiliam a se expressar. Fazem, para ela, o papel que teriam as vírgulas e pontos, dos quais não é adepta.

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DIAGRAMAÇÃO:

André Martins e Juliana Santos

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